terça-feira, 28 de junho de 2011

O dia do contra-cheque

Cheguei para trabalhar feliz e contente e o carinha do RH me chama para dizer que já está com meu contra-cheque em mãos.
Fui eu toda contente, achando que ele estaria tão recheado quanto o biscoito trakinas, afinal de contas, eu tinha feito várias horas extras.
Assinei todos os papéis necessários para que o meu esperado contra-cheque chegasse a mim!
Ao abrir o envelope fui olhar o montante final.

Silêncio!
Choque!
Surpresa!

Me perguntei como eu poderia ter recebido aquele valor tão...tão...tão pequeno!
Voltei correndo para a parte que descreve os ganhos e descontos...

Silêncio!
Choque!
Surpresa!

Todas as horas que eu fiquei a mais só deram...isso? Me perguntei sem expressar uma palavra se quer.
Acho que o carinha do RH percebeu a minha cara de descontentamento. Realmente a minha cara era de decepção!

Foram 5 minutos de reflexão que me levaram a outras reflexões....
Sair tarde daqui hoje? Para ganhar essa miséria de hora extra? Nem pensar, disse eu...
Como pode um papel tão pequeno determinar o humor do meu dia inteiro. A dor de cabeça que estava fraquinha...começou a ficar forte! Muito forte!

Agradeci ao carinha do RH, sai da sala e retornei a minha, com um olhar distante e sombrio.
Juro, se alguém me perguntasse alguma coisa naquele momento eu iria virar um tigre asiático com fome a dois meses!

As pessoas do meu setor também perceberam que eu havia ficado abalada com alguma coisa...pensaram: no mínimo o relacionamento acabou ou ganhou uma advertência no RH...

Eu olhava para o bendito contra-cheque, ele olhava para mim...
A tristeza já tinha dominado o meu ser a esta altura e eu só precisava esperar para ir ao banco conferir meu dinheirINHO.

Fui ao banco, mas ai já seria um próximo dia D...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O dia de filosofar

Ultimamente tenho visto a vida sob outra perspectiva. E a vida tem me encarado por outra. E às vezes nos vemos pelo mesmo ângulo.
Não sei bem, mas sei que coisas e pessoas mudaram de lugar.
Os vilões agora me parecem um tanto quanto brandos.
Os mocinhos? Alguns deles continuaram mocinhos, para seguir o fluxo da história, outros não tanto. Não sei, agora pertencem as sombras e as sombras os dominaram.
Mudei de opinião várias vezes.
Já concordei, já discordei e voltei a concordar e voltei ao início de tudo.
Esperei que a bondade acontecesse sempre, vi a maldade prevalecer muitas vezes. Talvez por isso tenha mudado tanto de opinião.
Revi pessoas e conceitos. Revi tristezas e alegrias. Revejo sempre tudo o que está fora do lugar, ou quase tudo o que está a minha volta.
Voltei a sonhar. Parei de sonhar. Desacreditei dos sonhos. Quero sonhar de novo e novamente saber que sonhos são possíveis (nem sempre realizáveis, mas simplesmente possíveis).
Quero tantas coisas...seria mais uma das inúmeras coisas que quero.
Quero poder pelo menos querer...em paz...querer e apenas querer...em paz!


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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O dia do sem paciência

Algumas pessoas possuem um detector de paciência! É claro! Só pode ser!
Justamente no dia em que você não está a fim de olhar para cara de ninguém, a pessoa vem com detector de paciência para medir a sua, ou seja, ela vai te perturbar com as coisas mais idiotas possíveis, te encher de pedidos, falar as piadas mais sem graças do planeta e ainda mais: ela vai querer almoçar com você!
Isso acontece no dia que você não está com um pingo de paciência. E ela fica lá te enchendo como um pentelho encravado...
Tõ tão sem paciência, que por hoje é só...
Ai! Que sacoooo!
Até o próximo dia D!